‘Expedição Rio’ foi até Curicica para ver como as ‘comidas fake’ são feitas.
Quase tudo que você vê servido nas mesas das novelas da Globo é fake — menos o que os atores estão comendo, claro. Para abastecer a produção dos Estúdios Globo, a “Fábrica de Sonhos” não para e vem aprimorando as técnicas das comidas de mentirinha.
E o “Expedição Rio” foi lá conhecer. O “Expedição Rio”, programa que desbrava o território fluminense e mostra lugares que muito carioca não conhece, chega à 5ª temporada pegando carona nos 60 anos da TV Globo, revisitando cenários de produções históricas. LEIA TAMBÉM: Marcos Frota volta a set da novela ‘Mulheres de Areia’ e vê escultura de Tonho da Lua: ‘Divisor de águas na minha vida’ ‘A banana me persegue até hoje’: Reginaldo Faria lembra cena icônica e fala de set preferido O aderecista Newton Galhano Reprodução/TV Globo O aderecista Newton Galhano está há 18 anos na “cozinha”.
Antigamente, nos sets de gravação era usada comida de verdade.
“Existia muito desperdício.
E hoje toda a Globo está zelando para acabar com esses e outros desperdícios”, explicou. O que sai da fábrica não é só bonito.
“A comida cenográfica dura muito.
A gente tem material aqui que já tem 9 anos de showroom”, revelou. Mas os desafios continuam.
“A gente precisou desenvolver uma leitura para a comida cenográfica poder ficar em primeiro plano”, disse. Galhano contou que, para bolos e tortas, por exemplo, a base é de isopor.
Outro segredo: a comida cenográfica é ótima para a continuidade.
“É o sorvete que não derrete, é o gelo que fica durinho.” O profissional lembra do maior desafio da “fábrica”.
“Foi ‘A dona do pedaço’ [2019].
Nós produzimos 198 bolos e 1.500 docinhos cenográficos.
Nas cenas, gravavam com 5 a 10 bolos falsos, mais o real, que ia ser partido na cena”, detalhou. Agora queremos saber: você é capaz de identificar o que é real e o que é cenográfico? É real ou é cenográfico?