Empresas anunciaram parceria estratégia no Brasil.
Integração entre apps começará no segundo semestre.
Uber e iFood Reuters/Unsplash A Uber e o iFood anunciaram uma parceria estratégica no Brasil nesta quarta-feira (14), com a inserção de abas de mobilidade no aplicativo do iFood e de entregas no app da Uber. Como resultado da combinação, os usuários do iFood poderão solicitar corridas da Uber diretamente pelo app, enquanto os usuários da Uber terão acesso a entrega de comida, itens de mercado, farmácia e conveniência sem sair do aplicativo. A colaboração visa melhorar a experiência do usuário, segundo o comunicado.
Ela permitirá, ainda, que as empresas tenham acesso à base de clientes uma da outra, expandindo o alcance no mercado brasileiro. A integração dos serviços começará a ser oferecida em determinadas cidades, no segundo semestre. "Hoje, apenas cerca de metade dos usuários usam as duas plataformas de maneira recorrente", disse Dara Khosrowshahi, presidente-executivo da Uber, no comunicado. Fundada em 2010, a Uber completou mais de 61 bilhões de viagens no mundo e cerca de 11 bilhões no Brasil, onde chegou em 2014.
No paÃs, a empresa tem aproximadamente 30 milhões de usuários ativos e uma rede de mais de 1,4 milhão de motoristas e entregadores registrados.
Enquanto isso, o iFood faz mais de 120 milhões de entregas por mês.
A empresa opera em cerca de 1.500 cidades do Brasil com mais de 400 mil parceiros, incluindo restaurantes, mercados, farmácias e outros negócios.
A rede de entregadores inclui cerca de 360 mil cadastrados na plataforma. Veja também: WhatsApp deixa de funcionar em iPhones antigos Whatsapp deixa de funcionar em iPhones antigos Mercado em disputa O mercado de entrega de comida tem se tornado cada vez mais competitivo no Brasil.
Em meio ao domÃnio do iFood, a Uber anunciou três anos atrás o fim do Uber Eats, seu serviço de pedidos de comida online, no Brasil.
O objetivo era priorizar segmentos fundamentais, como o de locomoção, segundo a empresa. Ao mesmo tempo, a chinesa Meituan anunciou um investimento de cerca de R$ 5 bilhões (US$ 890 milhões) para entrar no mercado.
A movimentação agradou investidores da empresa asiática.