País subiu uma posição em relação a março, quando estava na 4ª colocação.
O topo da lista segue com a Turquia, seguida pela Rússia, conforme levantamento do MoneYou.
Taxa Selic: entenda o que é a taxa básica de juros da economia brasileira O Brasil ficou com o terceiro maior juro real do mundo após a nova alta da taxa básica de juros do país, divulgada nesta quarta-feira (7) pelo Comitê de Política Monetária (Copom).
O Banco Central do Brasil (BC) aumentou a Selic em 0,50 ponto percentual (p.p.), para 14,75% ao ano. 🔎 O juro real é formado, entre outros pontos, pela taxa de juros nominal subtraída a inflação prevista para os próximos 12 meses.
Assim, segundo levantamento compilado pelo MoneYou, os juros reais do país ficaram em 8,65%. A primeira colocação do ranking continuou com a Turquia, que registrou uma taxa real de 10,47%, seguida pela Rússia, com taxa real de 9,17%. Em relatório divulgado nesta quarta-feira, o MoneYou afirmou que a guerra comercial deflagrada pelos Estados Unidos tirou o peso do dólar — em resposta às políticas econômicas protecionistas do novo governo de Donald Trump —, e ajudou a evitar uma maior pressão inflacionária vinda do câmbio. "Todavia, o cenário de incertezas inflacionárias locais continua, em especial com a questão fiscal criando tensão no contexto local, além do item alimentação ainda relevante em termos de preços no curto prazo", diz o documento. A Argentina, que havia registrado um juro real de 9,35% na última medição da MoneYou — ficando na 2ª posição do ranking de março — caiu para a 8ª posição em maio, com um juro real de 3,92%.
O movimento é resultado das quedas na taxa de juros e na inflação do país.
Veja abaixo os principais resultados da lista de 40 países. Alta da Selic Nesta quarta-feira, o Copom anunciou sua decisão de elevar a taxa básica de juros em 0,5 ponto percentual, para a casa de 14,75% ao ano. Com isso, a Selic atinge o maior patamar em quase 20 anos — a última vez que ficou em 14,75% foi em 2006, no primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O anúncio desta quarta-feira ainda marca a sexta elevação seguida na Selic.
Na decisão anterior, em março, a autoridade monetária havia elevado a taxa básica em 1 ponto percentual, para a casa de 14,25% ao ano.
Juros nominais Considerando os juros nominais (sem descontar a inflação), a taxa brasileira permaneceu na 4ª posição.
Veja abaixo: Turquia: 46% Argentina: 29% Rússia: 21% Brasil: 14,75% Colômbia: 9,25% México: 9% África do Sul: 7,5% Hungria: 6,5% Índia: 6% Indonésia: 5,75% Polônia: 5,75% Filipinas: 5,5% Chile: 5% Hong Kong: 4,75% Estados Unidos: 4,5% Israel: 4,5% Reino Unido: 4,25% Austrália: 4,1% República Tcheca: 3,75% Nova Zelândia: 3,5% China: 3,1% Malásia: 3% Canadá: 2,75% Coreia do Sul: 2,75% Alemanha: 2,4% Áustria: 2,4% Espanha: 2,4% Grécia: 2,4% Holanda: 2,4% Portugal: 2,4% Bélgica: 2,4% França: 2,4% Itália: 2,4% Cingapura: 2,27% Suécia: 2,25% Taiwan: 2% Dinamarca: 1,85% Tailândia: 1,75% Japão: 0,5% Suíça: 0,25%